Colaboradores

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

7

7 anjos tocam trombetas com graça
Dançando entre os pássaros de fogo que planavam
Suas vestes celestiais se unificavam aos ventos
Tornando o céu benemerente de encantamentos

O lírio alimenta docemente a primavera
E as folhas despencam como a chuva
Inferência da paz celestial libertada pelos anjos
que apontavam os seus instrumentos sem desarranjos

Um ancião alçava um cálice de vinho
Tragando e felicitando por essa visão invulgar
Uma condição singular para um octogenário
que ao ver os anjos, tombava o seu cálice encantado

O velho ergueu seu cajado e se levantou
E com uma jovialidade há tempos escassa
Olhou para o céu e rezou para se tornar parte daquele momento
Pois o que o interessava era se acoplar aos anjos naquele livramento

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