Colaboradores

terça-feira, 1 de setembro de 2015




Passei por todos esses anos em isolação
sentindo um movimento sem direção
Em cada queda me rendia aos momentos
que se tornavam meros ornamentos

Tentei caminhar descrevendo arbustos e estradas
enquanto o inferno pintava a cruz em cerimônia
Me perguntava o quanto poderia aguentar tudo isso?
Siga em frente, afirmou em consternação

Os séculos se tornam segundos de distração
perdemos a beleza por detalhes do coração
Aquilo que nos ensinaram foi que o passado não importa
mas se esqueceram de que hoje somos o que vivenciamos

Eu poderia crescer em cima dos erros primários paternais?
Eu poderia esperar pela próxima noite?
Instantes se quebram em um sacrifício imperial
É a jornada que termina da mesma forma que se iniciou

Quem poderia trair nossa confiança em criações tolas?
Uma mão carrega o perdão que deixará de existir
A existência é o pecado de quem não a escolheu
Coloque um fim no futuro enquanto estiver fora de controle