Vejo as pessoas dizerem que a vida deve possuir um sentido.
Isso me deixa intrigado de uma forma voraz e irrefutável!
Por que deveria haver algum sentido em erguer-se todos os
dias e realizar tarefas metódicas?
O sentido está dentro do que buscamos e temos como planos e expectativas.
A natureza se encarrega de nos proporcionar a queda das folhas das árvores no
outono; o nascer do sol; o vento que sopra para o norte e toda a beleza e
geometria que envolve suas formas.
Em suma, o sentido é relativo, mas tentando aproximar em uma
análise mais “popular”, seria nossas escolhas e percepções, enquanto a natureza
é uma composição importante em nossas vidas.
Poderíamos avaliar alguns sentidos intrínsecos, ou que
abrangem o senso comum, como o amor, liberdade, compaixão, felicidade e
generosidade.
O amor envolve gestos simples.
A liberdade se desenvolve através de gestos simples.
A compaixão é composta por gestos simples.
A felicidade se expressa, muitas vezes, em momentos simples.
A generosidade é realizada com gestos simples.
Portanto, o sentido da vida está na simplicidade. Extravagância
é excesso. Simplicidade é o bastante para ser essencial.