Um fato a se destacar é que
vivemos diante de um espelho quebrado. A nossa verdadeira imagem sempre se
encontra paralela à realidade em que vivemos, sendo distorcida pelas figuras
geométricas de um vidro que reflete nada mais do que a realidade que
gostaríamos de ser, e não o que verdadeiramente somos. Cada forma quebrada,
como um mosaico, é um espaço para a característica individual, sendo assim, a
importância diante do pensamento dos outros é derivada do tamanho de cada peça.
A conseqüência disso é a
obsessão em juntar os pedaços e formar uma imagem perfeita diante dos outros, e
esse se torna o ponto de partida para a sociedade da representação. Aceitar as
situações, e não mudá-las cairia perfeitamente em um penhasco azul e pálido.
Não junte os cacos. Crie um
espelho novo baseado nas perspectivas e sonhos, e faça o seu caráter paralelo
aos seus reais valores.
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