Colaboradores

terça-feira, 25 de junho de 2013


Era noite e um memorial marcava a mente de um homem que era tudo, menos decente.
A escória nasceu na barriga da ingenuidade, sob o fogo de uma vontade temporária que se tornou imprudente.

E a jornada começava a passos tortos, pois desde cedo o verme escutava: “aguente a merda do preconceito”.
Mas profundamente ele sabia que essa obrigação era de qualquer um, menos dele. E isso formou o seu conceito.

Carregue esse chifre, e seus ombros cansarão brevemente. Nada nem ninguém muda.
Essa era a sua verdade.
Elas sustentam temporariamente. Sua concepção era baseada nesse túmulo de mármore, com uma escultura de um anjo que expressava a lamentação da liberdade.

Bastava olhar para o céu negro, e perceber que a madrugada sustentava suas idéias mais esperançosas.
Idéias que eram interligadas com curtas perspectivas, mas que logo se perdiam com carências libidinosas.     

Ao caminhar pela cidade, a besta o seguia e se escondia atrás do cipreste, utilizando a noite como um pássaro negro.
Demônio, memória, demônio. Este massacrava o seu coração com um punho firme e essa percepção era o seu desespero.           

Ao caminhar pelo campo, várias folhas secas caiam, representando o que ele acreditava ser uma nova era em sua vida.
A cada queda das folhas uma expectativa nascia, mas essas já estavam mortas, assim como a vontade que “honestamente” seria suicida.

Pessoas conversavam, e mantinham o falso interesse como ponto central de algumas horas de superação e agrado.
História recorrente, composta por questões internas, um gentil exemplo de um diário de valores que em cada vértice é trocado.

Apenas um milagre em um mundo composto por marionetes para haver um pouco de senso crítico, mas ocorre um silêncio.
Bocas costuradas e mentes ansiosas tornaram o rumo daqueles que eram desesperados e que sentiam.  

sexta-feira, 21 de junho de 2013

THC | Especial Medo do escuro




A verdadeira escuridão da noite já não existe na maior parte do mundo, mas antes da invenção da luz artificial, a noite não era um tempo para relaxamento e leitura, mas um tempo para se estar tenso e assustado. Este especial redescobre o mundo perdido e apavorante da noite como a viveram nossos antepassados, descobrindo e explicando o que ocasionou nosso medo do escuro. Conheça as razões pelas quais a noite foi temida em diferentes épocas, percorrendo os locais ao redor do mundo onde ainda existe a verdadeira escuridão e verificando o que acontece quando as luzes se apagam.

Biografia | Franz Kafka

Boy Interrupted (2008) Legendado | Documentário




Boy Interrupted (HBO Films, 2008) é um documentário que levanta questões. Por que Evan Scott Perry, um garoto de 15 anos, decidiu cometer suicídio? Por que ninguém conseguiu ajudá-lo a tempo?

O filme procura encontrar as respostas ao mostrar a vida que Evan levava, através da edição de imagens reais captadas pela câmera da família, desde o nascimento até poucos dias antes de sua morte. É um documentário perturbador, produzido pelos próprios pais, cineastas, que nos mostra o jovem em momentos íntimos e em sua luta contra o transtorno bipolar depressivo.
s imagens caseiras nos proporcionam momentos de reflexão e revelações, além de angústia. É uma história essencialmente humana, mais comum do que gostaríamos, e provavelmente o pior pesadelo de uma mãe ou de um pai.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Quem foi Kafka? / Wer War Kafka (2006) | Legendado PT BR



Em obras como a novela A Metamorfose (1915) e romances como O Processo (1925) e O Castelo (1926), retratam indivíduos preocupados com um pesadelo de um mundo impessoal e burocrático.

A escrita de Kafka é marcada pelo seu tom despegado, imparcial, atenciosa ao menor detalhe, e abrange os temas da alienação e perseguição. Os seus trabalhos mais conhecidos são as pequenas histórias A Metamorfose, Um artista da fome e os romances O Processo, América e O Castelo. 

Os seus contos são julgados como verdadeiros e realistas, em contato com o homem do século XXI, pois os personagens kafkianos sofrem de conflitos existenciais, como o homem de hoje. No mundo kafkiano, os personagens não sabem que rumo podem tomar, não sabem dos objetivos da sua vida, questionam seriamente a existência e acabam sós, diante de uma situação que não planejaram, pois todos os acontecimentos se viraram contra eles, não lhes oferecendo a oportunidade de se aproveitar da situação e, muitas vezes, nem mesmo de sair dela. 

Por isso, a temática da solidão como fuga, a paranoia e os delírios de influência estão muito ligados à obra kafkiana, sendo comum a existência de personagens secundários que espiam, e conspiram contra o protagonista das histórias de Kafka (geralmente homens, à exceção de alguns contos onde aparecem animais e raros onde a personagem principal é uma mulher). No fundo, estes protagonistas não são mais que projecções do próprio Kafka, onde ele expõe os seus medos, a sua angústia perante o mundo, a sua solidão interior, sua problemática em lidar com a família e o círculo social.